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terça-feira, maio 20
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Prefeitura de Manaus recebe sugestões sobre seminário ‘Nosso Centro’ até esta terça-feira

Termina, nesta terça-feira, 20/5, o prazo para envio de perguntas, sugestões e colaborações para compor a matriz de ações e de investimentos da Prefeitura de Manaus, que faz parte das ações pós-seminário “Nosso Centro”, realizado nos dias 24 e 25 de abril, pelo Comitê de Melhorias do Ambiente de Negócios de Manaus (CMANM), da Secretaria Municipal de Finanças e Tecnologia da Informação (Semef), e Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb).

Durante os dias 24 e 25 de abril, foram debatidos 12 painéis, no auditório da Câmara Municipal de Manaus (CMM). A participação popular é feita por meio de formulários separados conforme os temas apresentados, disponíveis no site do Implurb.

Todos os que quiserem participar da ação devem entrar no link, tendo acesso aos questionários colaborativos e também às apresentações realizadas nos dois dias. Inovação tecnológica, transporte, limpeza pública, infraestrutura, desenvolvimento urbano integrado, segurança, assistência social, comércio informal, habitação, recuperação de imóveis, cultura e turismo, e gastronomia foram apresentados por gestores públicos e convidados.

Participante do seminário, a arquiteta e urbanista Melissa Toledo, vice-presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-AM) do Amazonas, já enviou suas colaborações e convida a sociedade civil a contribuir para a construção coletiva de políticas públicas para benefício da capital.

“Quando a gente fala de participação, de envolvimento de diversos agentes, setores e atores sociais, isso é fundamental para requalificação de territórios. O Estatuto das Cidades, desde 2001, apresenta justamente isso, com os processos de planejamento urbano participativo. A abordagem colaborativa não apenas enriquece o processo de revitalização, mas também assegura que as intervenções atendam às reais necessidades da comunidade, respeitando a identidade local. As escutas públicas são vitais porque se integram às intervenções do poder público, com os ajustes técnicos e normativos, favorecendo o desenvolvimento urbano mais afinado”, comentou.

Melissa confia que a reabilitação de espaços, como o centro histórico, necessite de incentivos à diversidade de usos públicos e privados de forma sustentável. “A gente precisa de soluções mistas que tenham comércio, cultura, que tenham serviço e que tragam moradia”, afirmou.

Professora na universidade Nilton Lins desde 2007, Ana Guerreiro é pesquisadora, arquiteta e urbanista, com especialização em patrimônio cultural, e levou ao seminário uma turma de universitários que trabalha na leitura de configurações espaciais do centro histórico.

“Enquanto academia (universidade), podemos trabalhar também os temas educação patrimonial e educação ambiental, o que será muito importante para envolver a comunidade do Centro. Será uma conscientização de algumas coisas que dependem, especificamente, de mudança de comportamento”, disse Ana Guerreiro, que atualmente é doutoranda da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).

Prazo

“Estamos recebendo as sugestões, contribuições e questões pelos links disponibilizados e, depois tudo, será consolidado em um relatório para gerar a matriz que vai apontar para onde é preciso fazer a reabilitação em curto, médio e longo prazo. Temos o investimento público, da prefeitura, e do setor privado, mas a dimensão do programa exige investimentos também de mais setores e de atores estaduais e federais, e do Legislativo, com emendas parlamentares”, completou o diretor-presidente do Implurb, Carlos Valente.

Gestão pública

O programa “Nosso Centro” tem obras inauguradas – mirante Lúcia Almeida, largo de São Vicente, casarão Thiago de Mello, píer turístico Manaus 355 e skyglass – e em pleno funcionamento, levando mais vida, mais negócios e fomentando novas histórias às margens do rio Negro, no início da avenida 7 de Setembro. Mais de 300 mil pessoas já passaram pelos novos espaços públicos criados.

Além das obras inauguradas, a prefeitura trabalha intensamente na segunda etapa do programa, onde estão projetos como a ampliação do Polo Digital; Polo de Gastronomia Criativa; Museu da História das Olímpiadas; retorno da circulação de um trecho do antigo bondinho, e o casarão azul de São Vicente (hub de inovação).

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