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Sefaz e Seduc realizam oficina para tratar importância dos tributos de forma lúdica

Uma peça de teatro, integrando dança, paródia musical e poesia, para falar da importância dos impostos. Foi assim, unindo elementos de diversas formas artísticas, que o projeto “Educação fiscal por meio da arte”, mobilizou mais de 70 professores das redes estadual e municipal de educação para inspirá-los a tratar de um tema muitas vezes considerado difícil: os tributos e suas funções sociais.

Promovido pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz-AM), em parceria com a Secretaria de Estado da Educação e Desporto Escolar, Sindicato dos Fazendários do Amazonas (Sifam) e Associação dos Funcionários Fiscais do Amazonas (Affeam), a oficina aconteceu na terça e quarta-feira (27 e 28/05), no auditório da Affeam.

A temática, que faz parte do Programa de Educação Fiscal do Governo do Amazonas, trabalha a importância da função social do tributo, da nota fiscal, do voto consciente e responsável, do contrabando e descaminho, da pirataria, entre outros assuntos que tratam da importância da consciência cidadã para a preservação dos bens públicos financiados pela arrecadação tributária.

“Nós percebemos que apenas as palestras, cursos, eventos diversos, sem algo que chamasse mais atenção para um tema árido, que é o tributo, seria ‘malhar a ferro frio’, como dizem”, diz coordenador do Programa, Augusto Bernardo Cecílio, sobre a origem da proposta, que está em sua segunda edição e agora contará com a produção de uma videoaula produzida a partir da oficina.

“Esses dois dias gravados na íntegra vão ser transformados em vinte e cinco minutos de um material didático, que vai ser editado pela TV Encontro das Águas e vai ser replicado para todas as escolas do estado do Amazonas e para todos os estados”, comentou Augusto.

De acordo com a coordenadora de projetos federais da Seduc, Vera Lúcia Lourido, a importância da educação fiscal está em compreender que “só se fazem políticas públicas por meio dos tributos que a gente paga” e que é preciso “despertar a cidadania ativa, a responsabilidade coletiva e um outro olhar sobre o estado brasileiro”, mais inclusivo e participativo.

A educação pela arte

Mestre em teatro e arte-educador premiado, o facilitador da oficina, Cláudio Cavalcante, acredita que a arte tem caráter universal e que pode ser uma ferramenta transformadora pela capacidade de transmitir conhecimento de forma lúdica. “Todo mundo tem a arte dentro de si”, diz ele, que ajudou os professores a inserir a temática da educação fiscal na peça criada por eles.

“Quando você desenvolve uma proposta que envolve a música, a dança, o teatro e as artes visuais, as pessoas vão ter mais prazer em aprender aquele conteúdo de uma forma lúdica, de uma forma alegre. Porque o aprendizado tem que ser feliz, tem que ser significativo e singular”, acrescenta.

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