O filme Garrote será lançado no dia 25 de junho, no Teatro Gebes Medeiros, em Manaus.

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O drama vivenciado durante a pandemia de Covid-19, especialmente no Amazonas, ganha novos contornos com a estreia do curta-metragem “Garrote: entre eles, a realidade”, que será lançado no próximo 25 de junho, às 19h, no Teatro Gebes Medeiros (Ideal Clube), em Manaus. Com direção de Bruno Pantoja, o filme propõe uma reflexão sensível sobre o trauma coletivo da crise sanitária a partir de uma narrativa íntima, que se desenrola dentro de uma casa e nas profundezas da psique de um casal isolado.

Ambientado em uma cidade sem oxigênio e em meio ao colapso do sistema de saúde, “Garrote” mergulha nas angústias de João e Maria — interpretados por Begê Muniz e Amanda Magaiver — durante o confinamento. O curta de 25 minutos transforma o amor em um vazio sufocante, refletindo a fragilidade das relações humanas diante do caos.

“Olhar novamente para o que aconteceu no Amazonas durante a pandemia, jogar uma lupa para o íntimo, dentro das casas, nos relacionamentos, nos nossos corações. Temos um filme sobre sufocamento da relação, dos sentimentos, da esperança”, define o diretor Bruno Pantoja.

Produzido pela Bacaba Produções, o curta tem roteiro de Zemaria Pinto, trilha sonora original de Miriam Simões e Lorena Monteiro, e direção de fotografia assinada por Thiago Morais. A produção executiva é de Maira Dessana, que também assina a maquiagem. O figurino é assinado por Socorro Papoula e a direção de arte por Nonato Tavares.

“Garrote” não se limita a reconstruir o momento histórico. Ele evoca o colapso emocional silencioso vivido por milhares de famílias, principalmente no Amazonas, uma das regiões mais afetadas pela pandemia. Ao questionar “por que isso aconteceu?”, a obra propõe um exercício coletivo de memória, luto e elaboração.

Para mais informações, os interessados podem entrar em contato pelo e-mail: [email protected].

O evento é aberto ao público. Uma oportunidade de revisitar feridas e buscar sentidos — pela arte, pelo cinema, pela coragem de não esquecer.

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