A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada de Polícia (DEP) de Lábrea (a 702 quilômetros de Manaus), em ação conjunta com a Polícia Militar do Amazonas (PMAM), cumpriu, na quinta-feira (18/09), mandado de prisão em razão de sentença condenatória de um homem, 46, que estava foragido por estupro de vulnerável praticado em Rondônia. A prisão ocorreu no bairro Centro, no município.
De acordo com a delegada Kelly Souto, o indivíduo foi identificado após utilizar uma identidade falsa durante uma abordagem policial. Posteriormente, em consulta ao Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP), foi verificado o mandado de prisão em aberto por estupro de vulnerável.
“Por volta de 22h de quinta-feira, policiais civis identificaram um homem tentando agredir pedestres na rua 22 de outubro, no Centro de Lábrea. Na ocasião, a equipe policial acionou a PMAM para dar apoio a abordagem ao indivíduo, que ao ser interrogado, o suspeito se identificou com um nome falso”, disse a delegada.
Conforme a delegada, quando foi questionado sobre seus documentos, o homem disse que estariam em sua residência, onde os policiais civis e militares realizaram diligências e encontraram uma cédula de identidade com foto adulterada. Ao ser indagado, o homem confessou a falsificação e revelou seu verdadeiro nome.
Histórico criminal
Segundo a delegada, após a identificação correta, foi realizada consulta ao BNMP, que confirmou a existência do mandado de prisão foi expedido pela 1ª Vara Criminal de Vilhena, do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO), em nome do autor.
“O crime de estupro de vulnerável aconteceu no município de Vilhena, em Rondônia e o indivíduo estava foragido da Justiça. Segundo o próprio, ele utilizava diversos documentos falsos para permanecer foragido da Justiça”, informou a delegada.
Diante dos fatos, ele foi preso na quinta-feira, no bairro Centro, e, com ele, foram apreendidos dinheiro em espécie, dois aparelhos celulares e vários documentos falsos que ele utilizava.
Procedimentos
O autor foi condenado a 9 anos e 11 meses de reclusão em regime fechado por estupro de vulnerável. Ele também responderá por falsificação de documento e permanecerá à disposição do Poder Judiciário.
FOTOS: Divulgação /PC-AM.