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Uma série de pautas estratégicas para o avanço das ações de pesquisa e inovação foram discutidas e aprovadas durante a 2ª Reunião Ordinária de 2025 do Conselho Superior da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). O encontro ocorreu, na manhã desta sexta-feira (28/11), na sede da Fundação, localizada no bairro Flores, zona Centro-Sul, em Manaus.

Entre os itens analisados, destacou-se a homologação da lista tríplice para a escolha do Diretor Técnico-Científico da Fapeam. Também foram debatidos a Retificação da Resolução nº 001/2025, o andamento do Projeto InovaGestão – Avaliação Estratégica de Acordos e Termos de Cooperação Técnica II, e a prestação de contas técnica e financeira final, conforme as diretrizes do Novo Marco Legal.

Outro ponto em destaque foi a proposta de inclusão de novos valores em dólar para a modalidade de bolsa Desenvolvimento Científico, Tecnológico e de Inovação no Exterior (DCTIEX), ampliando o apoio a pesquisadores em formação internacional.

Para o secretário Serafim Corrêa, a Fapeam tem elevado continuamente seu patamar. “Ao retornar da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), onde ela propagou as boas coisas que realizou e nos encheu de orgulho saber que a ciência, tecnologia e inovação (CT&I), com o apoio da Fapeam, têm avançado nos últimos anos”, avaliou.

A diretora-presidente da Fapeam, Márcia Perales Mendes Silva, destacou que os resultados alcançados são fruto do esforço coletivo da equipe e avaliou o encontro de forma positiva, reforçando a confiança na continuidade das ações realizadas pela Fundação e com ótimas perspectivas para o ano de 2026.

“Hoje os processos foram apreciados e aprovados. Vários conselheiros manifestaram-se sobre esse ano de trabalho da Fapeam, sempre de uma forma muito respeitosa, reconhecendo o trabalho que é feito, apontando os desafios e parabenizando a equipe da Fundação como um todo”, reiterou Márcia Perales.

A reunião conduzida pelo presidente do Conselho Superior da Fapeam e titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), Serafim Corrêa, contou com a presença dos membros do Conselho Superior: Vânia Maria Thaumaturgo Siqueira Capela, da Associação Polo Digital de Manaus (APDM), Gisélle Vilela Lins Maranhão (de forma virtual), da UniNilton Lins,

Também participaram Léo Fernando Castelhano Bruno, da Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA), Sérgio Duvoisin Júnior, da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Marcus Vinitius de Farias Guerra, da Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), Everton Rabelo Cordeiro, da Embrapa Amazônia Ocidental e Beatriz Ronchi Telles, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).

Sobre o Conselho Superior

Entre as atribuições do Conselho Superior da Fapeam, estão a de aprovar o Regimento Interno e respectivas alterações; definir a política geral da Fapeam, tendo em vista seus objetivos; deliberar sobre o plano de ação e o orçamento anual da Fundação, assim como sobre as eventuais modificações destes, entre outras.

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A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), recebeu, nesta quinta-feira, 11/9, a equipe da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), em um encontro estratégico voltado para apresentar o funcionamento do sistema de drenagem da capital e alinhar melhorias para o saneamento básico.

O tema, que ganha ainda mais relevância no cenário das discussões da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), foi tratado como prioridade pela gestão municipal, que busca soluções inovadoras e sustentáveis para os desafios urbanos de Manaus.

O vice-prefeito e secretário de Obras, Renato Junior, destacou a importância do encontro como um passo fundamental para fortalecer a infraestrutura da cidade.

“Saneamento básico não é luxo, é necessidade. Ele está diretamente ligado à saúde e à qualidade de vida da população. Ao apresentar como funciona o nosso sistema de drenagem, mostramos também o quanto é urgente continuar investindo em melhorias. Esse trabalho prepara Manaus para enfrentar as fortes chuvas, evita alagamentos e garante dignidade para milhares de famílias. É assim que a prefeitura constrói uma cidade mais humana e preparada para o futuro”, afirmou Renato Junior.

Durante a reunião, a equipe técnica de engenharia da Seminf detalhou como funciona o sistema de drenagem da capital, essencial para o escoamento das águas pluviais, prevenção de alagamentos e garantia da mobilidade urbana.

A engenheira civil Larissa Costa, responsável pela aprovação dos projetos do sistema de drenagem pluvial, reforçou a relevância do trabalho conjunto com a Finatec.

“Estamos avançando na atualização do Plano Municipal de Saneamento Básico, que vai modernizar o documento de 2014. O objetivo é trazer mais fluidez, padronização e eficiência ao sistema de drenagem pluvial, além de integrar áreas como esgotamento sanitário e resíduos sólidos. Com isso, conseguimos preparar Manaus para um desenvolvimento sustentável, beneficiando toda a população com mais qualidade de vida”, concluiu a engenheira.

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Pela primeira vez realizada na Amazônia, a COP 30 – conferência que reunirá países signatários da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC) – encontrará em Belém um cenário promissor na busca por soluções sustentáveis. Uma dessas iniciativas é o Projeto “Bioembalagens da Amazônia”, desenvolvido pelo Laboratório de Biossoluções e Bioplásticos da Amazônia (Laba), da Universidade Federal do Pará (UFPA), com apoio do Governo do Estado, por meio da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) e Universidade do Estado do Pará (Uepa).

A partir de dois elementos essenciais na gastronomia paraense – a mandioca e o açaí -, pesquisadores trabalham para reduzir o impacto ambiental causado por resíduos plásticos, que degradam principalmente os oceanos, utilizando os recursos naturais da Amazônia.

O Projeto, que também conta com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), e intervenção da Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp), visa substituir embalagens derivadas de petróleo por alternativas biodegradáveis, produzidas a partir de amido de mandioca e resíduo do caroço de açaí — matérias-primas abundantes no Pará.

Bioeconomia – “O objetivo é criar protótipos de embalagens sustentáveis, alinhados a políticas públicas de inovação tecnológica e sustentabilidade, reduzindo o descarte inadequado de plásticos convencionais. Além disso, valorizamos recursos naturais locais e fortalecemos a bioeconomia regional”, explica o coordenador da pesquisa, professor José de Arimateia Rodrigues.

O açaí foi escolhido como base devido à sua relevância socioeconômica — o Pará é o maior produtor nacional do fruto, que integra o cardápio diário da maioria da população. Já a mandioca, além de expressiva na agricultura local e também obrigatória na alimentação (principalmente na forma de farinha), é amplamente estudada como matéria-prima para bioplásticos.

O desenvolvimento das embalagens envolve análises físico-químicas, produção de filmes biodegradáveis, testes tecnológicos e criação de protótipos para aplicação industrial.

Contribuição para o planeta – A pesquisa realizada no Pará busca solução para um problema global. Conforme o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), os plásticos representam 85% dos resíduos encontrados nos oceanos. Até 2040, esse volume pode chegar a 37 milhões de toneladas por ano. No Brasil, mais de 3 milhões de toneladas de plástico têm potencial para poluir o meio ambiente anualmente, e a foz dos rios amazônicos é uma das áreas mais críticas.

Estudos da UFPA apontam que 98% dos peixes analisados na Amazônia possuem partículas plásticas em seus organismos. “Esse projeto contribui diretamente para enfrentar essa realidade, promovendo o uso sustentável de resíduos agroindustriais e fortalecendo cadeias produtivas locais”, destaca José de Arimateia Rodrigues.

Conhecimento científico – O projeto também está integrado aos marcos estratégicos do Governo do Pará voltados ao desenvolvimento sustentável, como a Política Estadual sobre Mudanças Climáticas (PEMC), o Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA) e a Estratégia Estadual de Bioeconomia (PlanBio). Além disso, atende a diversos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, como o ODS 12 (Consumo e produção responsáveis), ODS 13 (Ação contra a mudança global do clima), ODS 14 (Vida na água) e ODS 15 (Vida terrestre).

“O conhecimento científico pode ser a base para políticas públicas mais sustentáveis e para um futuro climático mais seguro. Nosso projeto mostra que a Amazônia é também um centro de inovação e soluções sustentáveis, contribuindo diretamente para os debates que antecedem a COP 30”, afirma o coordenador.

Além de contribuir para a preservação ambiental e inovação científica, a iniciativa tem um papel importante na formação de profissionais qualificados. Já participaram do projeto 13 estudantes de graduação, três de mestrado, dois de doutorado e três de pós-doutorado, consolidando o “Bioembalagens da Amazônia” como um polo de excelência acadêmica e científica na região.

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Ao completar 20 anos de atuação, a Rede de Proteção de Parintins será modelo para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (Cop 30), em Belém do Pará, pensando a proteção de crianças e adolescentes, bem como todas as formas de combate à violência.

A informação foi repassada pela chefe do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), na Região Norte, Rayane França, que está em Parintins para alinhar a adesão do município ao Selo Unicef 2025/2028.

Nos últimos anos, o UNICEF tem trabalhado junto à Prefeitura de Parintins e o Governo do Estado do Amazonas dentro do comitê de grandes eventos, como o Festival Folclórico. “Temos trabalhado de maneira coordenada e percebido como a Rede de Proteção de Parintins funciona. Ela tem comunicação, fluxo de atenção que precisa ser replicado em outros grandes eventos como a COP 30”, informou Rayane.

Segundo Rayane, o movimento visa engajar os municípios próximos e do Estado do Pará. “Queremos envolver todos os que vão receber essa rota COP 30, mas que a gente já sabe que é uma rota ao Festival de Parintins e como a gente fortalece toda rede de garantia de direitos”, informou.

A secretária de Assistência Social, Trabalho e Habitação, Zeila Cardoso, lembrou que a rede nasceu há vinte anos com apoio das igrejas evangélicas, católicas, pastorais, passou por várias fases e hoje está consolidada, reunindo mais de 40 entidades com 300 voluntários que integram as instituições.

“Foram várias fases desafiadoras para o poder público municipal, a assistência e todos os agentes da Rede. Foram momentos que o município teve que desenvolver um trabalho consolidado e investir em políticas públicas, de saúde, educação e implementar o Conselho Tutelar e o Comissariado de Menor”, lembrou Zeila.

A secretária ressaltou que o reconhecimento do Unicef ao trabalho da Rede é motivo para se reinventar e enfrentar todos os dias os desafios de cuidar e zelar das crianças e adolescentes. O Unicef faz esse grande reconhecimento à Rede de Proteção e esse trabalho ganha essa visibilidade e está para além do município. Para nós, é motivo de muito orgulho por ter feito parte desse processo e, hoje, Parintins está sendo levada como experiência exitosa de todas as formas de combate a violência às crianças e adolescentes”, ressaltou

Zeila Cardoso, reconheceu a parceria com o Unicef e o Governo do Estado, tornando a Rede uma referência não só para o município, mas no Estado e o Brasil. “Isso é uma construção coletiva e de compromisso. O selo é uma consequência, o principal é essa construção diária onde a família é o principal ator”, destacou a Secretária.

Nesta quinta-feira (05), a Rede de Proteção reuniu no Centro do Idoso “Pastor Lessa” com os membros do Selo Unicef, dialogando sobre a adesão, capacitações e atividades que serão realizadas nos próximos quatro anos na proteção de crianças e adolescentes.

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