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Técnicos da Suframa visitaram a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), na tarde desta quinta-feira (25), em Coari (a 370 quilômetros de Manaus). A agenda fez parte da programação de encerramento da Jornada de Integração Regional e Interiorização do Desenvolvimento realizada pela Autarquia no município, e possibilitou à comitiva conhecer alguns dos principais projetos com potencial para receber recursos da Lei de Informática da Zona Franca de Manaus, com melhorias nas atuais e novas iniciativas no campo da pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I).

O grupo foi recebido pela professora-adjunta e cientista social Tânia Custódio, que destacou a presença dos técnicos e o evento em si como de suma importância para incentivo aos pesquisadores e para a geração de oportunidade ímpar na região.

“O nosso objetivo é buscar outros financiamentos, outros editais que nos ajudem a desenvolver mais pesquisas na nossa região. Nós temos um grande potencial instalado, mas o que falta, às vezes, é o desenvolvimento, o financiamento. As nossas pesquisas são na área de saúde, biotecnologia e de licenciatura; elas saem caras, por causa dos reagentes e dos materiais envolvidos. Precisamos também de investimento em infraestrutura”, salientou.

Um dos laboratórios visitados foi o de Biologia Molecular e Genética, que trabalha com atividades voltadas para o diagnóstico de doenças como arboviroses: dengue, febre oropouche, zika e chikungunya. No ambiente também são desenvolvidas pesquisas com genética da conservação e análise da variedade de pupunhas, assim como análise de doenças por meio de marcadores genéticos, pela qual chegaram a criar um equipamento de autocoleta direcionado especialmente ao público feminino. Conforme explicou a professora e coordenadora do laboratório, Natasha Verdasca.

“Chamamos esse equipamento de Poari, que já foi patenteado por uma empresa holandesa, no qual qualquer mulher de qualquer região do Amazonas, em qualquer condição, pode fazer a autocoleta do material e levar até o laboratório para que a gente faça o diagnóstico genético das doenças relacionadas a partir dessa coleta”, informou a professora.

Em seguida, os visitantes conheceram o Laboratório de Pesquisa Multiuso Central Analítica, e também o Laboratório de Pesquisa Multiuso Bioensaios e Bioproprocessos, onde firam recebidos pelo professor de Biotecnologia Rogério de Oliveira. No local é produzida cerveja artesanal saborizada com frutos da Amazônia. A pesquisa já possui quatro protocolos prontos para, com a possibilidade e novos recursos, investir numa escala maior de produção.

“A gente fez aqui um trabalho piloto com 18 litros de final de cerveja, mas podemos aumentar esse volume para 100, 200 litros, e comercializar. A gente precisa de incentivo financeiro para comprar novos materiais, substituir os baldes de alumínio para os de inox, e por aí vai”, disse o professor, que executa o projeto com 12 alunos.

Sete cursos

A Ufam em Coari funciona por meio do Instituto de Saúde e Biotecnologia (ISB), que oferece cursos como Medicina e Nutrição. A nova estrutura do complexo foi inaugurada em 2008 pelo presidente Lula e hoje possui sete cursos e aproximadamente 1.600 alunos.

Comitiva

A comitiva da Suframa na agenda foi composta pela coordenadora de Eventos (Coeve), Jaíze Alencar; o coordenador de Estudos Econômicos e Empresariais, Patry Boscá; o coordenador de Monitoramento Tecnológico (CGTEC/SDI), Thiago Azevedo; a chefe de Serviços Operacionais, Maria José de Melo; a assessora técnica da Superintendência-Adjunta de Projetos (SPR), Camilla Medeiros; a técnica de Comunicação Social da Coordenação de Comunicação e Assuntos Institucionais (Codec), Layana Rios; e a assessora técnica da Coeve, Ana Cláudia Monteiro. Além do coordenador-geral de Incentivos Fiscais da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), Jorge Valente.

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A Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar participou, nesta terça-feira (23/09), da abertura da I Feira de Inovação, Ciência e Tecnologia da Educação do Amazonas (FICTEA), que integra a programação do XXIII Seminário de Iniciação Científica e Pós-Graduação da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). A feira reuniu mais de 70 projetos científicos desenvolvidos em escolas estaduais de sete municípios do estado, além de registrar o lançamento simbólico do projeto Tipiti, iniciativa que levará laboratórios makers a 30 escolas públicas, sendo 15 da rede estadual.

Entre os projetos apresentados, alguns foram desenvolvidos a partir do Programa Ciência na Escola (PCE), enquanto outros surgiram de forma autônoma dentro das próprias escolas. As propostas abrangem temas como tecnologia, robótica, inteligência artificial, sustentabilidade, representatividade e novas práticas pedagógicas, refletindo a diversidade e a criatividade da produção científica da rede estadual.

A secretária de Educação, Arlete Mendonça, destacou a importância da iniciativa como elo entre os diferentes níveis de ensino.“O elo entre o ensino regular e o ensino superior é fundamental. É uma relação de retroalimentação, em que o aluno sai do ensino regular, vai para o superior e, posteriormente, retorna como profissional para contribuir com a educação básica. Esse movimento fortalece toda a rede de ensino e abre caminhos para a inovação”, ressaltou a secretária.

A coordenadora da Fictea e professora do Programa de Pós-graduação em Educação (PPGE/Ufam), Luana Wunsch, destacou a relevância da feira para o cenário educacional do estado. “Nosso objetivo é compreender como funciona a tríade da educação, ciência e tecnologia em um estado que tem uma relação tão específica com a natureza. Queremos reunir professores e alunos, da capital e do interior, para que sejam protagonistas desse processo”, afirmou a coordenadora.

Projeto Tipiti

Durante a feira, também aconteceu o lançamento simbólico do projeto Tipiti, iniciativa da Ufam em parceria com a Secretaria de Educação. O nome do projeto faz referência ao tipiti, instrumento trançado de palha tradicionalmente utilizado pelos povos indígenas da Amazônia para espremer a mandioca brava e transformá-la em alimento seguro para consumo.

A escolha do termo carrega uma simbologia de transformação e coletividade, pois o projeto busca transformar realidades locais por meio da ciência, do trabalho colaborativo entre professores e alunos e da valorização do conhecimento como ferramenta de mudança social.

Desde março, professores selecionados participam de formações para, a partir delas, desenvolver projetos científicos junto a seus alunos. Cada professor orientará dez estudantes, que em breve iniciarão pesquisas voltadas para problemas e questões sociais reais de seus contextos locais.

A coordenadora institucional do Tipiti/Ufam, Fabiane Garcia, explicou como a proposta já está em andamento. “Os professores passaram pelas formações iniciais e, nas próximas semanas, os alunos começarão a desenvolver seus projetos científicos dentro das próprias escolas. Cada proposta precisa estar vinculada a desafios sociais do território em que os estudantes vivem. Desde o início, contamos com o apoio da Secretaria de Educação, tanto na escolha das escolas quanto na logística de transporte”, disse.

O Tipiti conta com bolsas financiadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq): R$ 770 para professores e R$ 300 para estudantes participantes. No total, serão 30 escolas públicas contempladas com laboratórios makers, sendo 15 da rede estadual, impactando diretamente 300 alunos em todo o Amazonas.

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A população de Coari terá acesso, entre os dias 23 e 26 de junho, a uma nova oportunidade de inclusão produtiva e geração de renda. Através do Programa Crédito Solidário, será ofertado microcrédito com finalidade social a pessoas em situação de vulnerabilidade econômica, como desempregados, trabalhadores informais ou sem vínculo empregatício formal.

O atendimento será realizado no Campus II da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), na avenida Central, bairro Nazaré Pinheiro, das 8h às 12h e das 14h às 18h. A iniciativa tem como objetivo promover a autonomia financeira por meio do estímulo ao empreendedorismo, contribuindo diretamente para a melhoria das condições de vida das famílias atendidas.

A ação em Coari é fruto de uma parceria entre a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), e o Governo do Estado do Amazonas, com execução do Fundo de Promoção Social e Erradicação da Pobreza (FPS) e da Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam).

O crédito solidário também se integra às estratégias de apoio educacional promovidas pela Semed, que tem realizado visitas domiciliares para mapear a realidade de estudantes e familiares em situação de vulnerabilidade. O fortalecimento da rede de proteção social visa garantir permanência escolar e melhores condições de aprendizagem, em consonância com as diretrizes da gestão do prefeito Adail Pinheiro.

A Secretaria Municipal de Educação reforça o convite para que todas as pessoas que atendam aos critérios do programa compareçam ao local de atendimento e recebam as orientações necessárias sobre como acessar o crédito.

Critérios para Participar

Documentos Necessários:
RG (original);
CPF (original);
E-mail;
Conta bancária (extrato ou cartão legível). Em caso de MEI, obrigatório ser conta específica;
Comprovante de residência (contas de água, energia, telefone, IPTU, cartão de crédito, TV por assinatura) no nome do solicitante e, em caso de aluguel, contrato ou declaração assinado;
Comprovante de Estado Civil (original), com RG e CPF do companheiro;
Carteira de Registro Nacional Migratório (imigrantes);
Certificado de Condição de Microempreendedor Individual (MΕΙ);
Certidão Negativada de Débitos Estaduais (MEI);
Certidão Negativada de Débitos Municipais (MEI).

Limite de Financiamento
Capital de Giro

Crédito Solidário
1º financiamento – R$ 500 até R$ 3 mil
2º financiamento até R$ 5 mil

+Crédito Amazonas Autônomo R$ 6 mil até R$ 21 mil

+Crédito MΕΙ R$ 8 mil até R$ 21 mil

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Parintins é uma cidade universitária, abriga campi da UFAM, IFAM e UEA, mas ainda carece de políticas públicas voltadas à realidade de quem estuda aqui. Pensando nisso, o vereador Marcus Cursino apresentou à Prefeitura Municipal uma indicação propondo a implantação do Transporte Público Gratuito para os estudantes universitários do município.

A proposta busca garantir dignidade, permanência e acesso à educação superior para centenas de jovens que moram em áreas periféricas e enfrentam, diariamente, longas distâncias e altos custos de transporte para chegar às salas de aula.

“A educação transforma realidades, mas não podemos esperar que nossos jovens enfrentem tantos obstáculos para estudar. Garantir transporte gratuito é garantir permanência, é garantir futuro. Esta não é apenas uma pauta estudantil — é uma causa de toda Parintins”, afirmou o vereador Marcus Cursino durante a apresentação da proposta na Câmara Municipal.

A iniciativa conta com o apoio de mais de 1.200 estudantes, por meio de um abaixo-assinado liderado pelo Diretório dos Centros Acadêmicos (DCA/ICSEZ/UFAM) e por outras entidades estudantis que vêm se mobilizando para tornar visível essa urgência.

Além da mobilidade, os estudantes enfrentam desafios com alimentação, moradia e acesso a materiais acadêmicos. A maioria não possui nenhum tipo de auxílio financeiro, o que dificulta ainda mais a permanência no ensino superior. O transporte gratuito é um passo concreto na construção de uma cidade mais justa, inclusiva e comprometida com seu futuro.

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O círculo de relações com folcloristas ou antropólogos, influenciou os trabalhos de pesquisa de Mário Ypiranga Monteiro e Moacir Couto de Andrade

A pesquisa, “Trajetórias de vida e antropologia em Mário Ypiranga Monteiro e Moacir Andrade”, coordenado pelo professor titular em Antropologia da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Sérgio Ivan Gil Braga, inaugura uma nova forma de pensar antropologia no contexto amazônico que está baseada em um conhecimento prático, consubstanciada nas próprias vivências e nas etnografias produzidas.

Esses são os resultados apresentados pelo Grupo de Pesquisa NAURBE – Cidades, culturas populares e patrimônios sobre a pesquisa que aborda o cotidiano amazonense nas produções textuais, fotografias, pinturas e desenhos de dois amazonenses que alcançaram notoriedade a partir de meados do século passado, e os contatos pessoais que mantiveram com outros pesquisadores e escritores. Mário Ypiranga Monteiro (1909-2004) e Moacir Couto de Andrade (1927-2016) tiveram um proposito que os levou a Antropologia, ao círculo de relações com folcloristas ou antropólogos, os quais tiveram influência em seus trabalhos, ou na forma como condu­ziram suas pesquisas de campo, como também as relações com os seus colaboradores sobre os quais reuniram informa­ções, além de características e estilos de escrita encontrados na produção textual de cada um deles.

Conhecimento prático

Sérgio Ivan entende que “ainda há muitos caminhos a percorrer, nas trajetórias de vida e antropologia em Mário Ypiranga Monteiro e Moacir Andrade, bem como a outros autores que trabalharam na região.  Quando se trata de as­sumir o desafio de escrever sobre o pensamento antropológico da Amazônia, sob o signo do folclore e da cultura popular. Re­conhecemos, que empreendemos os primeiros passos nesse sentido, com vistas a explorar várias perspectivas de estudo e interpretações sobre diferentes temas da cultura amazônica. Com muita satisfação, encontramos em Mário e Moacir, uma antropologia baseada em um conhecimento prático, consubstanciada nas próprias vivências desses autores e nas etnografias que produziram em suas bibliografias”.

De acordo como o coordenador da pesquisa, as elaborações teóricas, no âmbito do folclore e da antropologia, assumiram a feição de um ‘conhecimento prático’, fundamentado na realidade dos autores e nas relações estabelecidas com os seus interlocutores de pesquisa. Braga acredita que Mário e Moacir podem ser vistos como verdadeiros ‘guardiões’ da cultura local de Manaus e regional, no âmbito do Estado do Amazonas. “Entendimento esse, nem sem­pre acessível a um público mais amplo, que não raro atribuiu aos ditos ‘folcloristas’, a pecha de um conhecimento saudosis­ta ou ultrapassado”, completou o docente.

Métodos de pesquisa

A natureza da pesquisa priorizou consultas as bibliografias dos autores e fontes primárias envolvendo documentos, correspondências (no caso de Mário Ypiranga), desenhos e pinturas (no caso de Moacir Andrade), originais de livros, artigos publicados em jornais, objetos pessoais (cadernos e cadernetas de campo, no caso de Mário Ypiranga), fotografias, dentre outros. Foi feito fichamento do material pesquisado, com vistas a análise e produção textual dos resultados da pesquisa. Os equipamentos utilizados foram computadores, impressora, projetor de vídeo, imprescindíveis para o tratamento das informações de pesquisa.  O maior investimento na pesquisa, entretanto, foi o potencial humano, que representou mais de dois anos de dedicação quase que diária, envolvendo consultas as bibliografias, fontes primárias, obras artísticas, fichamentos e escritas das produções antropológicas dos autores.

Influência de autores

Foram pesquisados nos autores, vários temas da cultura regional do Amazonas e da cidade de Manaus, envolvendo expressões materiais e imateriais, como festas religiosas e populares, trabalhadores ou artífices em meio urbano ou rural, mitologias amazônicas, cultivos e beneficiamentos de produtos regionais (mandioca, guaraná), artefatos, grupos folclóricos etc. Observa-se a predominância dos estudos de campo, com ênfase na observação participante, resultando em elaboradas etnografias. Há certa influência nos autores da Antropologia Cultural de Franz Boas e, de forma mais explícita, em Mário Ypiranga Monteiro, citações textuais do próprio Boas, como também de Ruth Benedict, antropóloga norte-americana, orientanda de Boas.

Sérgio Ivan observa também em Mário Ypiranga, ideias e citações da antropologia clássica inglesa, com destaque para o antropólogo Bronislaw Malinowski. Por outro lado, Moacir Andrade prioriza para descrição, certas memórias vividas no passado, não raro em seu tempo de criança e adolescência, lançando mão do recurso de narrativas de situações e acontecimentos vários, considerados importantes para este autor, na abordagem dos temas amazônicos.

Divulgação da pesquisa

A partir da pesquisa, houve o desdobramento em um vídeo documentário de 6m30s, com a participação de toda a equipe da pesquisa, explicando ao público, os objetivos, procedimentos e resultados alcançados. O título do vídeo é o mesmo atribuído ao projeto de pesquisa: “Trajetórias de vida e Antropologia em Mário Ypiranga Monteiro e Moacir Andrade”. O vídeo documentário pode ser acessado no Canal do Grupo de Pesquisa NAURBE pelo Youtube: https://youtu.be/zZlWTQQrQDk.

Além disso, foram produzidos dois livros, um autoral e outro coletânea de textos, seguem abaixo:

– Braga, Sérgio Ivan Gil. Trajetórias de vida e Antropologia em Mário Ypiranga Monteiro e Moacir Andrade. / Sérgio Ivan Gil Braga. – Manaus: Editora Valer, 2025. 176 p. ISBN 978-65-5585-594-4.

– Braga, Sérgio Ivan Gil, org.  Mário Ypiranga Monteiro e Moacir Andrade em perspectiva. / Organizado por Sérgio Ivan Gil Braga. – Manaus: Editora Valer, 2025.  240 p. ISBN 978-65-5585-597-5.

Lançamento dos livros

Os livros serão lançados no dia 04 de julho de 2025, às 17h30min, no Salão Verde da Livraria e Editora Valer, localizada no Largo de São Sebastião, Manaus (AM). Convidamos a todos os interessados para a sessão de lançamento dos livros!

Equipe da pesquisa e membros do Grupo de Pesquisa NAURBE – Cidades, culturas populares e patrimônios:  

Coordenação

Professor Titular em Antropologia da Ufam, Sérgio Ivan Gil Braga

Colaboradores

Glacy Ane Araújo de Souza dos Santos

João Paulo Costa Braga da Silva

Rodrigo Fadul Andrade

Valter Frank de Mesquita Lopes

Financiamento da pesquisa

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) – Programa Humanitas CT&I – Edital nº 005/2022 – Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SEDECTI) – Governo do Estado do Amazonas.

Por Sebastião de Oliveira, equipe Ascom/UFAM

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O Dia da Família na Escola movimentou Coari no último sábado (7). Promovido pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), o evento reuniu pais, alunos, professores e gestores em atividades simultâneas no ginásio da Escola Rui Souto Alencar e no ginásio poliesportivo Francisco Alberto da Luz – Tanta, reforçando a parceria entre família, escola e comunidade como base para o fortalecimento da educação local.

No Ginásio da Escola Rui Alencar, estiveram presentes o prefeito Adail Pinheiro, autoridades locais, acadêmicos da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e as comunidades escolares das unidades Rui Alencar, Dirce Pinheiro e Elisângela Litaiff. Simultaneamente, o Ginásio Tanta recebeu pais e alunos das escolas Agenor Smith, Ursulina, Cândida Aquino, Raimunda Cruz e Amélia Aires, com uma programação semelhante.

O evento contou com atividades educativas, culturais e momentos de integração para aproximar ainda mais as famílias do ambiente escolar. Acadêmicos de Medicina da UFAM compartilharam experiências que destacaram a relação entre educação e saúde no desenvolvimento infantil. Também participaram representantes do Conselho Tutelar e profissionais da rede municipal de ensino.

Durante o encontro, foram realizados sorteios de cestas básicas e brindes, além de dinâmicas que incentivaram a participação das famílias em um clima acolhedor e de celebração.

O prefeito Adail Pinheiro destacou a importância do programa para fortalecer vínculos entre as redes municipal e estadual de ensino, e sobretudo entre escola e família. “Criamos essa iniciativa para ampliar o diálogo com gestores, professores, UFAM, Conselho Tutelar e demais parceiros. Essa interação é essencial para estarmos presentes na vida das crianças, tanto na escola quanto em casa. Tenho certeza de que esse programa vai dar certo, pois aproxima e fortalece os laços que são fundamentais para a educação,” afirmou.

O Dia da Família na Escola integra o compromisso da gestão municipal com uma educação humanizada e participativa, que reconhece a união entre escola e comunidade como alicerce para a formação de cidadãos conscientes e preparados para os desafios da vida.

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Fortalecer o papel da universidade na formação de professores, promover discussões sobre o futuro das Ciências Exatas, bem como proporcionar um espaço qualificado de formação continuada, intercâmbio de experiências e valorização da trajetória científica e educacional é o objetivo da “7ª Semana de Matemática e Física do ISB: 20 anos de formação em Ciências Exatas no Médio Solimões”.

A ação é apoiada pelo Governo do Amazonas, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), via Programa de Apoio à Realização de Eventos Científicos e Tecnológicos no Estado do Amazonas (Parev), edital nº 001/2024. As atividades serão realizadas de 10 a 13 de junho, no Instituto de Saúde e Biotecnologia (ISB), unidade da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), localizado em Coari (distante 363 quilômetros da capital).

A proposta é discutir os 20 anos da implantação dos cursos de Matemática e Física no Médio Solimões, reconhecer as conquistas alcançadas na região ao longo de duas décadas, e propor novos desafios e metas para o futuro.

Serão analisadas teorias e inovações pedagógicas que podem ser incorporadas ao currículo escolar no ensino de Matemática e Física, incluindo metodologias ativas e o uso de tecnologias digitais em sala de aula. Os temas explorados no evento articulam ensino, pesquisa e extensão, incentivando o protagonismo acadêmico.

O evento irá funcionar como um espaço de colaboração entre diferentes profissionais, com a presença de estudantes, pesquisadores e especialistas das áreas de Matemática e Física. O público-alvo é formado por alunos de graduação, professores da educação básica, estudantes do ensino médio, pesquisadores e gestores educacionais.

A iniciativa é coordenada por Jefferson Ferreira dos Santos, doutor em Biotecnologia e professor adjunto do ISB da Ufam. O coordenador explica que esta é uma oportunidade de intercâmbio acadêmico para futuros professores, com o compartilhamento de experiências e conhecimentos que podem dar origem a uma série de projetos.

“A longo prazo, buscamos consolidar o ISB como polo de referência na formação de professores em Ciências Exatas na região amazônica, estimulando a permanência desses profissionais no interior e promovendo a melhoria da qualidade do ensino”, observou.

Ele analisa que o ISB também tem sido ferramenta de transformação social ao contribuir para o fortalecimento da ciência na Amazônia, e espera que o evento desperte o interesse de futuros professores, e promova uma maior valorização das potencialidades da Matemática e da Física.

Programação

A programação dividida em quatro dias inclui a apresentação de posters/banners de trabalhos, bem como workshops, atividades interativas, minicursos e palestras voltadas à formação didática e científica. As perspectivas e oportunidades de carreira, e a importância da formação continuada serão alguns dos assuntos abordados nas mesas-redondas, com a participação de egressos, pós-graduandos e professores convidados.

Confira os detalhes em: https://www.even3.com.br/7semaf_/

A expectativa é que os trabalhos submetidos sejam compilados no livro: “Educação Científica e Interiorização: Reflexões da 7ª Semana de Matemática e Física do ISB”. Além disso, outras quatro obras produzidas por pesquisadores do ISB serão lançadas durante o evento.

Apoio da Fapeam

O coordenador afirma que a Fapeam tem sido uma grande parceira da interiorização científica no estado do Amazonas. “O financiamento permite que possamos oferecer uma programação rica, diversa e acessível a toda a comunidade acadêmica e escolar da região. Sem esse suporte, seria impossível organizar um evento com esse nível de abrangência e impacto”, concluiu Jefferson Ferreira.

Parev

O Parev é uma iniciativa da Fapeam que apoia a realização de eventos regionais, nacionais e internacionais sediados no estado do Amazonas, relacionados à Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) como congressos, simpósios, workshops, seminários, ciclo de palestras, conferências e oficinas de trabalho. O Programa visa popularizar a ciência, divulgando resultados de pesquisas científicas e contribuindo para a promoção do intercâmbio científico e tecnológico.

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A Suframa e a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) acertaram a formalização de uma parceria para ofertar um curso de Mestrado em Administração com Ênfase em Administração Pública e Desenvolvimento Regional na Amazônia. A pós-graduação stricto sensu terá 30 vagas exclusivas para servidores da Autarquia e início das aulas em outubro deste ano.

A iniciativa foi aprovada em reunião na sede da Suframa nesta terça-feira (27), com a presença do superintendente Bosco Saraiva; dos professores doutores da Ufam, Antonio Giovanni Figliuolo Uchoa e Raimundo Kennedy Vieira; do superintendente-adjunto de Administração, Carlito Sobrinho; do coordenador-geral de Recursos Humanos, José da Silva Marques; e da coordenadora de Desenvolvimento e Assistência ao Servidor, Cristiane Almeida. O Termo de Execução Descentralizada (TED) tem previsão de ser assinado no segundo semestre.

Com duração de dois anos, o curso tem como objetivo qualificar tecnicamente os servidores para atuar estrategicamente na gestão pública e no desenvolvimento sustentável da região. Entre os focos do programa estão temas como administração pública, políticas públicas, economia regional, bioeconomia e inovação.

As aulas ocorrerão na Ufam no turno da tarde, a partir das 16h30, com carga horária de quatro horas semanais. Cada disciplina terá duração de 20 horas, distribuídas ao longo de 15 dias, com dias alternados. Os alunos terão acesso a estrutura de apoio e acompanhamento acadêmico. Todos os participantes deverão publicar, no mínimo, um artigo científico.

O processo seletivo será lançado em setembro e incluirá prova escrita, entrevista e apresentação de projeto. O curso será gratuito aos servidores e contará com recursos destinados à infraestrutura, materiais, passagens e serviços de apoio. O investimento total previsto no mestrado é de R$ 1.150.000,00.

O superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, explica que a iniciativa foi idealizada para fortalecer institucionalmente a Autarquia por meio da qualificação de seu corpo técnico, promovendo a inovação e a eficiência na gestão de políticas públicas voltadas à Amazônia. “A Suframa busca sempre a excelência, e a Ufam vem colaborar com isso ao oferecer ferramentas modernas de gestão e formação para enfrentar os desafios da região”, destacou o professor Raimundo Kennedy Vieira.

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O superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, participou nesta quarta-feira (21), no auditório da Autarquia, da solenidade de abertura do “1º Fórum Amazônico de Auditoria”. Promovido pela Auditoria Interna da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), com apoio da Suframa, o evento tem o objetivo de debater os rumos da administração pública, Auditoria, ESG, inovação, inteligência artificial, integridade e o futuro da gestão na Amazônia.

Participam do evento auditores internos e externos, gestores, servidores, estudantes, membros de órgãos de controle e representantes de organizações de auditoria e empresas, entre outros. O fórum ocorrerá em dois dias e conta com uma programação vasta que inclui palestras, painéis, workshops e talk shows.

Além do superintendente Bosco Saraiva, a mesa de abertura também contou com a presença da superintendente da Controladoria-Geral da União no Estado do Amazonas, Maria Esmeraldina Rodrigues, da reitora eleita da Ufam, Tanara Lauschner, do auditor chefe da Auditoria Interna da Ufam, Azenilton Melo da Silva, e do diretor do Departamento de Administração de Pessoal da Ufam, Fabrício Bastos Freitas.

Em seu pronunciamento, o superintendente Bosco Saraiva elogiou a iniciativa de realização do fórum e destacou a importância da promoção de eventos que tenham como foco boas práticas de governança na região. “Temos certeza que será uma ocasião oportuna para a troca de experiências, capacitações e para o fomento à transparência no setor público. Aqui estão reunidos especialistas da área, e além de podermos conhecer experiências exitosas de auditoria e inovação, também poderemos entender como a tecnologia está transformando a gestão pública e, de uma forma geral, fortalecendo nossas práticas de integridade e compliance”, afirmou Saraiva.

Programação

Neste primeiro dia de atividades, a temática priorizada foi “O futuro da Administração Pública”. Além da palestra magna com o título “Do diagnóstico à transformação”, também foram realizadas discussões e treinamentos sobre os temas “Auditoria baseada em riscos”; “Investigações e Auditoria”; e “Recomendações de Auditoria”.

Já a programação desta quinta-feira (22), segundo e último dia de atividades, terá a temática “Inovação e Desenvolvimento Regional” e contará com uma série de discussões e interações sobre temas como “Compliance e Integridade”; “Inteligência Artificial e Desenvolvimento”; “ESG no contexto amazônico”; e “Projeto Municípios Verdes”.

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Reflexões sobre a finitude, a culpa, o tempo e a transformação marcam o curta-metragem “A Fala que Move”, que será exibido nesta sexta-feira, 16/5, às 14h, no Museu Amazônico da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), gratuitamente, com classificação indicativa na faixa etária de 16 anos. Dirigido pelo amazonense João Vitor Alves Machado, o filme convida o público a mergulhar numa jornada íntima e sensível sobre o existir.

“A Fala que Move” foi contemplado pelo Concurso Prêmio Manaus Identidade Cultural – Audiovisual (Edital 004/2023), com recursos da Lei Paulo Gustavo (LPG), da Prefeitura de Manaus, por meio do Conselho Municipal de Cultura (Concultura), com apoio do Ministério da Cultura (MinC), do governo federal, e apoio cultural do Stabilizzare Espaço Terapêutico.

O presidente do Concultura, Tony Medeiros, afirma que o curta é um meio espetacular de como a cultura e a sensibilidade podem caminhar juntas.

“O filme é um excelente exemplo de como os recursos da Lei Paulo Gustavo, por intermédio do Prêmio Manaus Identidade Cultural, podem impulsionar produções sensíveis, relevantes e profundamente conectadas com o nosso tempo. Apoiar iniciativas como essa é fortalecer a cena audiovisual amazonense, promover reflexões sobre temas urgentes como saúde mental e valorizar o talento dos nossos artistas locais”, disse o presidente.

Com roteiro autoral, o filme acompanha Renato, um homem que, ao receber um diagnóstico impactante, passa a confrontar suas fragilidades mais profundas durante sessões de terapia. O enredo evita nomear a doença, mas atinge em cheio a universalidade das emoções humanas, abordando o medo, o afeto, o arrependimento e o poder do cuidado.

“Foi uma experiência única e divisora de águas. Compartilhar esse processo com uma equipe apaixonada tornou tudo ainda mais significativo”, afirma o diretor João Vitor, que estreia na direção cinematográfica com a obra.

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